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Poesias-->FRAGILIDADE -- 09/12/2004 - 17:16 (Morgana Meirelles) |
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FRAGILIDADE
Que faço eu aqui sentada
Nesta espera insensata
A medir horas e datas
Na teimosia obstinada
Com a certeza do nada
Que faço eu desta dúvida que vaza
Da minha alma agoniada
No tormento de quem já foi amada
O momento é faca afiada
Que faço eu desta angústia danada
Quando a esperança não é solidária
Com esta ternura solitária
Que há muito se fez cilada
Que faço eu desta saudade
Que liberta minha vontade
De reviver com intensidade
O tempo que o amor se fez felicidade
Na minha pele em tempestade
MORGANA
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