Esse bordão, de um personagem cómico global, hoje esquecido devido talvez ao seu sentido um tanto quanto politicamente incorreto, ficou famoso na década passada e foi por mim ressuscitado já que é o mais adequado para exprimir o nosso atual momento "sergipetrobrasiliano", também conhecido como "A Refinaria".
Na realidade, nós não podemos perder, esse "bocão". Sim, por que uma refinaria de petróleo em Sergipe não será uma simples "boquinha", dessas que a gente faz na casa de amigos ou em churrascos de fim-de-semana. Trata-se de um banquete para mais de trinta ou quarenta mil talheres (empregos diretos e indiretos), que é um número pessimista de famílias que poderão voltar a comer dignamente ou melhorarão suas condições alimentícias. De uma forma ou de outra estaremos, também, contribuindo para a Campanha da Fome Zero do nosso Presidente-Operário ou Operário-Presidente, tanto faz.
Reivindicação Justíssima, pois somos um dos melhores produtores de petróleo do país e o principal do nordeste. Temos ainda a nosso favor a recém-descoberta de mais um poço de petróleo, de enorme vulto, em águas sergipanas. O estado produz hoje algo em torno de 49 mil barris/dia de petróleo e com a exploração do novo poço a sua produção poderá triplicar, o que cria certamente ou pelo menos deveria criar, condições mais propícias para nossa vitória e a "Conquista da Refinaria".
Nós não podemos deixar "passar pela avenida", essa enorme oportunidade de crescimento e de emancipação. Chega de viver à sombra baiana. Está na hora de provarmos que não somos o "Iraque" dos "Estados Unidos da Bahia" e não queremos continuar a ser torpedeados pelos "patriots" de seus interesses, pelos "tomahawks" de sua cultura e principalmente pela "mãe de todas as bombas" de suas músicas pula-pula, que como a própria frase diz, são umas "bombas". Nunca mais quero ouvir a peja de que somos o "Quintal da Bahia", nem que para contemporizar acrescentem que este seja o melhor recanto da mesma. Está na hora de agirmos, pacificamente - sem nenhum "BUSHismo" - cada um da melhor maneira que puder, reivindicando, arregimentando, cobrando de seus candidatos, que é a melhor forma de valorizar o seu voto, o máximo de empenho nesta "Cruzada da Refinaria em Sergipe". Eu, na minha pequenez, contribuo com a sugestão do lançamento aqui e agora da campanha: "A Refinaria É Nossa - Ninguém Tasca Eu Vi Primeiro"
Eu só tenho um receio. Recentemente o povo sergipano preteriu o então candidato ao governo do estado de Sergipe, José Eduardo Dutra, em favor do ora "pedinte" e atual Governador, João Alves Filho. Eu já vi esse filme, em "outros cinemas", e o final quase sempre não é agradável.
Para os cinéfilos de plantão e demais leitores, podemos fazer a seguinte chamada: Compareçam todos para ajudarem na confecção de mais um filme patrocinado pela Petrobras, dessa vez rodado em terras - ou melhor seria "águas" ? - nordestinas.
Ficha Técnica:
Protagonista: José Eduardo Dutra
Coadjuvante: João Alves Filho
Cenário: uma certa refinaria de petróleo do nordeste
Antagonistas: Governadores dos estados do Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Santa
Catarina, Espírito Santo, Alagoas, Rio Grande do Norte e Piauí
A minha "dúvida cruel" está no nome do filme, que será escolhido pelo protagonista: "O Sublime Perdão" ou "O Doce Sabor da Vingança"
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