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Cartas-->Carta à leitora... qual era o nome mesmo? -- 19/06/2001 - 18:27 (Ayra on) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Prezada Senhora,

Informo minha satisfação ao receber sua missiva criticando meu texto e aproveito o ensejo para oferecer alguns esclarecimentos.

Ao que parece a população do nosso país tropical simplesmente acatou os ditos de uma administração presidencial que deixa muito a desejar. Para os de leitura freqüente, e digo freqüente não somente os jornais de hoje que simplesmente pegaram a “crise de energia” como furo jornalístico (leia "tapa buraco", pois apagão e ACM são notícias), mas sim os que já tinham conhecimento de tais problemas com uma certa antecipação ao ocorrido “desastre”.*

O problema já era tratado em literatura desde 1975 por RODRIGUES (1975)**, ou seja, não é coisa nova. Ele já passou por crise de energia e mananciais hídricos, desperdício e crise e, acredite ou não, apareceram sugestões até para energia nuclear.

Para olhos inocentes a “crise de energia” é uma ameaça e deve ser combatida pela Brasilidade, que o presidente Fernando Henrique Cardoso está salvaguardando nossas reserva e que devemos ajudar sem questionar. Mas existem alguns que acreditam que a “crise de energia” é não somente, uma forma de disfarçar uma “crise” de verdade. Ganha popularidade dizendo que salva o país, sendo que na verdade enfiou o pobre em um buraco. Já ouviu falar de recessão? Já pensou que o mesmo plano usado pelo México ao cair vertiginosamente em depressão é o adotado aqui no Brasil? Viu a quantas estava o dólar ontem e sabe se ele vai bater novo record hoje? Se o dolar bate record, eu acendo uma vela para agradecer ou meu poder de compra é menor a cada medalha que ele ganha?

Se o presidente esta precisando de desculpa para o desemprego que não conseguiu nem reduzir em seu tempo de mandato ele conseguiu, pois hoje as empresas vão poder demitir e falir a la vonté.
Teorizo então:
reduzir a produção é gerar importação mais forte com IPI menor;
aumento do dolar fazendo a exportação cair ou baixar vertiginosamente;
aplicação e “facilitação” de empresas/industrias no império de néscios brasileiros que defenderam a bandeira do racionamento e que ainda serão contra crônicas que criticam o assunto. Empresas esta que virão com nomes do tipo Wolksvagem, Phillips, Sunsoft preparadas para economia (fachada nivelada) e prontas para o discurso de “estamos gerando emprego e ainda economizamos com nova tecnologia”, afinal tudo que é de fora é bom, pode enfiar.



Fiquei curioso para ler seus textos depois que criticou tão bem os meus. Afinal, sua crítica me tocou. Não ficou claro se não gostou da forma como foi abordado o tema, se foi o próprio tema que foi o grande erro, se foi por conta do uso das religiões como ápice cômico ou se você simplesmente acho que o título era uma ofensa a sua pessoa. Eu irei explica-lo. A carta era uma resposta a uma “possível” pergunta que o FHC pode ter feito (que eu duvido). Se ele me perguntasse eu iria rir e jogar essa crônica na cara dele...
Mas estou realmente emocionado. Quanto termo erudito e tanta leveza usou em sua crítica. Você deve ser uma leitora fervorosa de D. Borgues.

Bem, eu vou seguir o seu conselho e estudar. Há, vou mostrar também esse e-mail aos outros do Usina de Letras para mostrar o quanto ainda é necessário aculturar-se para chegar a tão grande capacidade crítica.

Foi um prazer.
Volte sempre que quiser,
Atenciosamente

Ayra-on

Ps.: Este pós scriptum, mesmo sabendo que a Senhora não é de ler muito, é para poupar-me de constrangimento de que o e-mail informado seja um embuste, já que o tipo de crítica medíocre que foi enviada é assinado geralmente com a covardia do anonimato, mas se não, meus parabéns. Ao menos é corajosa.

* Não, não são videntes.
** RODRIGUES, Eduardo Celestino. 1915 -
Crise Energética. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1975.

>Mensagem referente ao texto carta ao FHC. "VOCÊ >É BURRO? OLHA AQUI A RESPOSTA QUE PEDIU" - >Cartas.
>NUNCA VI TANTA CAGANEIRA JUNTA, SEU MERDA... E O >QUE É PIOR: EM VÔMITOS...
>VAI ESTUDAR PARA APRENDER A PENSAR, SEU BOSTA!


>Janaína



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