Não é raro surgir opiniões divergentes sobre assuntos relacionados aos assistidos da Conferência.
Nos regimes ditatoriais a manifestação da divergência é logo abafada e reprimida. Graças a Deus esse período vai longe da política brasileira. Mas ainda existem os resquícios do autoritarismo.
Autoritário é o governo que torna inadmissível o surgimento de idéias opostas, divergentes. A ele causa arrepios só de pensar ver alguém falando contra tudo aquilo que ele acha que deve ser feito.
Para o autoritarismo não importa o fim, o objetivo a que se destinam todas as opiniões. Importa ao prepotente a satisfação de se ver obedecido.
Numa reunião de Conferência a vocação vicentina de auxiliar ao pobre deve suplantar qualquer impulso de ver prevalecer uma opinião pessoal. O ego nosso deve ser menor que o desejo de ajudar aquele que passa por maus momentos na vida, e que pede ajuda.
Quando ocorrem os inevitáveis conflitos de opinião, nada mais salutar e democrático do que colocar em votação as idéias em confronto.
São os próprios membros do grupo os indicados para dirimir os conflitos de interesse surgidos durante as sessões.
Paulo na primeira carta aos Coríntios diz o seguinte: “Vocês não sabem que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não se iludam! Nem os imorais, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os depravados, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os caluniadores, irão herdar o Reino de Deus”. 1 Cor 6, 9-10.
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