devaneios, quimeras,
ilusão, fantasia,
e nas minhas artérias
sangue, sonho e poesia,
assim como outros tantos
sonhadores poetas,
rogo a todos os santos,
dái-me as rimas corretas!
que os meus versos ecoem
pelo ar, pelas ruas,
que as pessoas perdoem,
paixão nua e crua,
que as trombetas ressoem
a verdade mais pura,
e que os anjos revoem
prateados de lua,
violões, violinos,
cavaquinhos e banjos,
e ao dobrarem os sinos,
revoada de anjos,
espalhando alegria,
paz e felicidade,
para que os novos dias,
só nos deixem, saudade!
antonio carlos de paula
poeta e compositor
antonio.carlosdepaula@bol.com.br |
