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Cordel-->Omenági para mia mãe -- 12/05/2007 - 10:10 (Airam Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Omenági a mia mãe
De Airam Ribeiro

O presenti di miã mãe
Tava linda lá no gaio
Pru discuçu de mamãe
Já tinha feitu us inçaio
Fiz a musga pra mamãe
Sem mi dá niun trabáio.

Cunvidei a irmanzada
Pra fazê u’a festança
A valça tava inçaiada
Mamãe ia intra na dança
Pareci qui inté veju ela
A xorá quiném criança.

Xêga o dia da festança
Tinha presenti a grané
Us irimão tava anciozu
Para eu lê o meu cordé
Mai mamãe num apariceu
Ondi tava aquela muié?

Condu um biêti arricebi
Bem inscritu nu papel
Quela num pudia vim
Alegrá eçe tabaréu
Ancim dizia o biêti
-Tenhu cumprimiçu no céu!

Tô na cama dun ospitá
Isperanu a miã óra.
Corremu inton para lá
Para vê aquela sinhóra
Danu adeus para us seus fi
Bejô despois foi simbóra.

Leváru o corpu de mamãe
Pra dentu du nicrotéru
Inton a fulô lá du gaio
Fui buscá sem tê mistéro
I coloquei na sua campa
Quano xeguei no cemitéru.

Nunca mais eu vi mamãe
Acabô us meus inçaio
Sempi façu as oração
Prela sem tê trabáio
Alembru dela todo dia
Em especiá nu mêis de maio.

Mamãe era o estêi da casa
Todo mundu ia pra lá
Despois quéla foi simbóra
Nunca mais tomei seu xá
Foi simbóra a miã mãe
Levanu a rainha du lar.

Meus irimão nun vi mais
Cada quá ta no seu cantu
Mamãe condu era viva
Ela era o noçu incantu
Toda vêiz qui vô ni Brazia
Vô lá li vê nu campu santu.

Mamãe era quem briava
Era a artista principá
Em nóças tardis di dumingu
A nóça mãe istava lá
Cum café quenti i biscoitu
Trazia pra nóis tomá.

As veiz vinha vitamina
Dus abacati du quintá
Ou as vêiz um xá cazêru
Quandu agenti passava má
Eça era a nóça mãe
Cuma ela nun têvi ôtra iguá.


“Eu mi alembru cum sôdade
U tempu qui paçô
U tempu paça tão dipreça
Mais ni mim dexô
Jovens, tardi di dumingu, tantas aligria
Velhus tempu, belus dia
Hoje us meu dumingu
São dôcis ricordaçõis
Daquelas tardi de guitarra
Flôris e emoçõis
U qui foi filicidade
Me mata agora de sôdade
Velhus tempo, belus dia”.
Roberto Carlos
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