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Poesias-->Flagelos -- 24/12/2004 - 02:27 (Luiz Antonio Barbosa) |
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FLAGELOS
os flagelos da alma ruem meus cantos puros,
meu cantar surdo regurgita minha alma
aos tempos que chegam me dizendo
dos passos que trôpegos nào dei.
Dobram meus pensamentos em reverência
das coisas que eu não quis,
há um chamado no ar que compassa
o desrítimo de meu calado coração.
Caminho lento rimando compasso
com passos sem rumos,
a escuridão não assusta meus medos
persisntindo continuar nuvens no meu desespero.
Há o tempo gritando minha presença
sem dizer onde me quer,
afago meus horizontes perdidos de si no nada,
caminhos retos surgem no meu inanimado mundo
articulando movimentos que desenham o fim.
enrijecendo todos os músculos da chuva que não chega,
não adormeço meu sorriso de escárnio para as dores viz,
agarro-me aos ventos que sopram minha carne desfacelada
travado na insistência de ainda exisitir neste mundo descrente, e assim:
enquanto for menor bruma do oceano vida,
serei árvore ereta,
cerne duro de voz arregalada
para céus errantes dos meus desencontros.
Não calarão meus tênues pés de caminhar na tempestade,
são raizes que a desventura venta e não quebra.
LUIZ ANTONIO BARBOSA
GIGIO
luigi_zanella@ig.com.br |
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