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Poesias-->SINTO MUITO -- 24/12/2004 - 16:40 (Elane Tomich) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
SINTO MUITO



Elane Tomich







Sinto muito te deixar



mas há mais o que fazer



de, por tão rala sustança,



destes restos de saber



não poder acontecer



deconstruindo a criança



no desuso do andar.







Fontes longas já esgotadas



de tanto, tanto, tentar



deter meu sangue poluído



que não cansa de vazar.







Veja esta dor sem ruído



leve,como morte mansa



parece até borboleta,



que, de não voar, se cansa.







Pano de fundo puído,



cenário de vida circense



de um mundo que não me importa



tão perto que me bate à porta.



É um retrato de guerra



na queda de braço, quem vence?



Um tiro que não escuto



de uma longitude terra



onde o meu coração queda surdo



ao toque que me ausculta.







Quero poder indagar



em cada passo meu



meu andarilhar rasteiro,



no traçado desta errata



junto ao meu canto primeiro,



que choro de chegar não mata



se o de partir, matrata.



Passo, assim passo a passo



neste vagar do compasso





chinelos escangalhados



de pisar feio em abusos



decerto de mal feitos usos



e total falta de freios



correndo em querer alheio.







Retraçado o meu marco,



mapeio enfim, irrompê-lo.



Será o meu maior arco.



seta lançada do apelo.







Afinal, no final das contas



vira tudo faz-de-conta



longe do absoluto



onde a mim me permito



ser eu, meu próprio absurdo.



Sem soluços, não reluto,



ao grande apelo mudo



***



da paz de viver sem mitos.













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