Querido Géber
Adorei a analogia que fez do meu cordel
"Não confunda"...
com o poema de Machado de Assis, cujo trechinho mencionou:
"Bailando no ar, gemia inquieto vaga-lume:
"Quem me dera que fosse aquela loura estrela,
que arde no eterno azul, como uma eterna vela!"
Eu é que digo:
Ai! Quem me dera ter um milésimo da divina arte com que Machado foi contemplado pelo Criador... Quem me dera!
Para quem desconhece: Machado de Assis, um dos maiores escritores de nossa língua, escrevia com perfeição...
E declarava nunca haver consultado a gramática. "Basta ler os clássicos" - dizia ele, com simplicidade...
E é uma grande verdade!
A leitura assídua e compenetrada pode levar-nos a escrever com maestria.
Obrigada, Géber... Seu comentário, para mim foi muito valioso...
Aliás, ultimamente, tem-me chegado uma "enxurrada de e-mails amigos", dizendo-se meus leitores e fãs,
incentivando-me a escrever mais e mais...
Creio que saí da era das "trevas para a era da luz"... E isso é compensador...
Como o cego que lhe tiram a "venda dos olhos".
Obridada, amigo!
Deixarei o dia "amanhecer", sim...
Ou melhor: ele já amanheceu!
E tu, como tantos amados aqui da Usina,
fazes parte dos laivos de Sol que nele fluem...
Milene |