DEVASSIDÃO MORAL E DECADÊNCIA DOS COSTUMES
A vida é o bem mais precioso do ser humano, mas a vida sem liberdade não tem qualquer significado, nem dignidade. A liberdade, porém, não se confunde com a licenciosidade
Devassidão moral e decadência dos costumes, rememorando a bíblica Sodoma e Gomorra.
Eis a trilha por onde caminha a sociedade humana, neste alvorecer de século e amanhecer de um novo milênio, com a inversão de valores, legitimação do crime, como meio de atingir os fins ou a justificação descabida de atentados contra a pessoa humana e contra os bens, operada até por religiosos e autoridades. porque há fome e miséria.
Tem muita razão o ilustre deputado Severino Cavalcanti, que se insurge contra o projeto de lei da nobre deputada Marta Suplicy, que teima em legalizar a união de homossexuais, atentando contra a natureza humana. Não é sem razão ainda que esse parlamentar propõe um projeto que proíbe a exibição de cenas de sexo e nudez na televisão ou ainda contra a descarada propaganda e exibição de cenas de sexo, em que moças bem dotadas convidam, lascivamente, para uma visita a motéis. Em que mundo vivemos, que exemplo podemos passar para os pósteros e para os nossos filhos? Onde fica a família?
Com isso o ser humano, simplesmente, regride espiritual e moralmente, volta à s cavernas e esmaga milhares de anos de civilização e aprimoramento cultural e social.
É preciso por um paradeiro nisso tudo. Não se trata de cercear a liberdade de quem quer que seja, porque nisso tudo vemos a licenciosidade desenfreada.
"Quando triunfam os justos, há grande festividade. Quando, porém, sobem os perversos, os homens se escondem" (Provérbios, 28, 12).
Leon Frejda Szklarosky:.
Presidente da Academia Maçónica de Letras do Distrito Federal
Diretor de relações públicas da Associação de Imprensa de Brasília
Diretor do Instituo Histórico e Geográfico do DF
BSB 16 de maio de 1998
|