Lendo o Correio Braziliense de 23/11/00, devemos admitir ser o senhor Ministro da Previdência incapaz, incompetente ou mal intencionado. Hipóteses, parecem-me, incontestáveis.
Incapaz, por não evitar que essa Previdência se torne prato quente da fraude e apropriação indébita, da inadimplência e da incapacidade de prestar os serviços que, compulsoriamente cobra, prometendo prestar...
Incompetente porque diz, escreve e assina, que o recolhimento antecipado das contribuições – como adotado na implantação e com resultados inegavelmente positivos, é INOPERANTE. Exigir do contribuinte a prova de estar em dia com suas obrigações para obter assistência médica, benefícios outros, inclusive para financiamentos da casa própria, segundo Sua Senhoria não pode ser adotado. Essa alta autoridade também não pode revelar a verdade. Poderes ou interesses maiores impede-na de recolher trinta bilhões ano de contribuições previdenciárias – acabando com todo o déficit alegado e com os golpes que a estrutura atual permite e estimula. O contribuinte seria o seu maior fiscal e a inadimplência não poderia ocorrer. Já lhe foi sugerida essa fórmula, mas preferiu sair pela tangente da “inoperacionalidade”!
Mal intencionado porque não está Ministro para resolver os problemas da previdência oficial, mas sim da PRIVATIZAÇÃO, conforme compromisso de campanha de seu “nomeante” para com as empresas de seguro privado e seguradoras que colaboraram subscrevendo os bônus eleitorais de FHC, em troca da privatização que o Reinhold Stephanes não conseguiu concretizar e, porisso somente se “reelegeu” – no último pleito, como 33º suplente para deputado!!
E o governo não pode oferecer mais de R$172,00 para alteração do salário mínimo - MENOS que o custo do café matinal diário dos titulares de qualquer Ministério do senhor FH. Pagar promessa é um dever cristão. Tudo justifica !