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Cordel-->O CANTO DO MENESTREL -- 02/06/2007 - 00:49 (Benedito Generoso da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O CANTO DO MENESTREL

Nas asas de um passarinho
Os meus versos voarão
Ao vento em redemoinho
Sob os céus na amplidão.

Eu canto para o povão
Apesar de Zé-povinho
Com garras de gavião
Numa voz de canarinho.

Após partilhar o vinho
Reparti também o pão
Entre o amor e o carinho
Dividi meu coração.

Arrastando o pé no chão
Dancei com o meu benzinho
Na cabana de Pai João
Ao som de um cavaquinho.

Do amor falso e mesquinho
Por ter sofrido traição
Numa viola de pinho
Dedilhei triste canção.

Pra encontrar a ingratidão
Percorri longo caminho
Em busca de ilusão
Eu me feri no espinho.

No quarto de meu vizinho
Eu preparei um colchão
Porque quis dormir sozinho
O sono da solidão.

À caça de um tubarão
Eu sonhei com um golfinho
Nadando na contramão
Sobre um cavalo-marinho.

Abraçados em um ninho
Achei a onça e o leão
Sobre um lençol de linho
No deleite da paixão.

O testamento de Adão
Vi nas mãos de um anjinho
Para toda a geração
Escrito em pergaminho.

Mesmo sem ser adivinho
Faço aqui a previsão
Morre a luz devagarinho
Ao chegar a escuridão.

Na maior humilhação
Amarrado ao pelourinho
Vi Jesus da Salvação
Tal qual a um cordeirinho.

Tal qual a um cordeirinho
Vi Jesus da Salvação
Amarrado ao pelourinho
Na maior humilhação.

Ao chegar a escuridão
Morre a luz devagarinho
Faço aqui a previsão
Mesmo sem ser adivinho.

Escrito em pergaminho
Para toda a geração
Vi nas mãos de um anjinho
O testamento de Adão.

No deleite da paixão
Sobre um lençol de linho
Achei a onça e o leão
Abraçados em um ninho.

Sobre um cavalo-marinho
Nadando na contramão
Eu sonhei com um golfinho
À caça de um tubarão.

O sono da solidão
Porque quis dormir sozinho
Eu preparei um colchão
No quarto de meu vizinho.

Eu me feri no espinho
Em busca de ilusão
Percorri longo caminho
Pra encontrar a ingratidão.

Dedilhei triste canção
Numa viola de pinho
Por ter sofrido traição
Do amor falso e mesquinho.

Ao som de um cavaquinho
Na cabana de Pai João
Eu dancei com meu benzinho
Arrastando o pé no chão.

Dividi meu coração
Entre o amor e o carinho
Reparti também o pão
Após partilhar o vinho.

Numa voz de canarinho
Com garras de gavião
Apesar de Zé-povinho
Eu canto para o povão.

Sob os céus na amplidão
Ao vento em redemoinho
Os meus versos voarão
Nas asas de um passarinho.

BENEDITO GENEROSO DA COSTA
benecosta@yahoo.com.br
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS


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