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Poesias-->QUADRAS -- 31/01/2000 - 21:03 (antonio temoteo dos anjos sobrinho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
QUADRAS








Quem muito cedo levanta,


das salvas no albor da aurora,


é mais terno quando canta,


mais sofrido quando chora.





Não há regra que nos baste,


de Hamurabi a Napoleão,


que não conflite ou contraste


co’as regras do coração.





Se eu cago, bem grande é a mágoa,


faz-se u’a tristeza profunda,


quando a bosta bate n’água


rebate e bate na bunda.





O esposo a esposa aceita,


curte com requinte a amante,


ama a filha petulante,


venera a mãe que respeita.





Ao longe, no vilarejo,


faz ponto a paz e a paisagem,


no silêncio, nos adejos,


nos acordes da folhagem.





Noite chuvosa deprime


na força da chuva infrene


meu revesso mais sublime,


meu deserto mais solene.





Feita a azada contrição,


contrafeito, não te iludas,


há mais no teu coração


que nos livros onde estudas.





Mulheres, deusas e divas,


princesas, fadas, franguinhas,


tanto mais soberba’ e altivas...


da... divosas, levadinhas.





Deu tanto a tantos que evoca


e a mim nem mesmo ilusão.;


nada deles quis em troca,


de mim... tostão por tostão.





Ela é u’a mula travestida,


competente na incultura,


bem pintada, bem vestida


e assumida a fera dura.





Quem sabe o mal que essa fera


nesse apetite voraz,


pelo dinheiro que espera


pode fazer aos demais?





Já sem rumo, que destino


lhe espera, de mão em mão,


de cada macho um menino


pelo dinheiro e a pensão.





Lá vai ela, o que lhe importa,


outro amásio, outro xodó,


se força sempre outra porta,


entra, foge e fica só?





Anda de bolsa e de pasta


pensando... quem sabe o que?


Nos processos que vergasta?


Nos livros que nunca lê?





Sem parâmetro ou medida,


outra não há que conheça


mais burra, bruta e atrevida,


sem pé, sem mão, nem cabeça.





Tem muita boçalidade,


celulite em demasia,


u’a vida sem densidade


plena de vida vasia.


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