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Erotico-->OUSADIA -- 21/08/2003 - 01:43 (TATIANE VIEIRA FERREIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Noite de sexta-feira, Marina se apronta para o baile. E a formatura de seu melhor amigo e ela esperou por este dia com ansiedade. Coloca seu vestido preto longo, olha-se no espelho. O vestido molda-se ao corpo, decide não usar nada por baixo, para que a calcinha não marque. Sorri diante da idéia de alguém perceber sua pequena ousadia. Faz a maquiagem, delicadamente, calça as sandálias e solta os cabelos, que caem em cascata pelas costas. Novamente Marina fita a mulher no espelho. Quase não se reconhece ali, seu olhos brilham diante da espectativa daquela noite. Ela e Vinícios não se viam desde a última briga, quando ele saiu de sua casa enfurecido, acusando-a de egoísta. Marina sorri, ele estaria lá e ela o provocaria, sim iria deixá-lo muito mais irritado, mas de uma maneira bem mais sutil, pensou. Pegou a bolsa e as chaves do carro. Logo que chegou observou o local, um lugar perfeito para um noite de romance. As velas iluminavam o caminho que levava ao salão de festas. Desceu a escadaria e fingiu não peceber os olhares de que era alvo. Logo encontrou a mesa de Ricardo, seu amigo. Abraçou e beijou, estava feliz por ele ter vencido mais uma etapa de sua vida. Marina então sentiu um arrepiu na nuca, sentia que era observada. Virou-se devagar e encontrou os olhos de Vinícios fixos nela. Ele a olhou com uma intensidade, e o desejo estava estampado em seu rosto. Sabia que o havia agradado com aquela roupa. Deu um sorriso, e voltou a atenção aos amigos. Sentiu quando Vinícios chegou perto do grupo e parou atrás dela. Podia sentir seu perfume. Ele estava lindo num terno preto, com a camisa da mesma cor e uma gravata cinza prateada. Sabia que era alvo dos olhares de muitas mulheres. Foi quando ele aproximou-se de seu ouvido e sussurrou: "Você está linda." Quase não sentiu o beijo suave que ele depositou em seu pescoço. Marina se arrepiou, e virou-se de frente, mas ele já havia saído e estava agora conversando com um grupo de amigos, de frente pra ela. Seus olhares se cruzaram e ele sorriu. Sabia como enfeitiça-la. Quando tocou a valsa dos formandos, sentiu uma mão em sua cintura, Vinícios a levou ao salão e dançaram. Seu corpo queimava onde a mão dele tocava, mas não quis deixá-lo perceber o quanto estava perturbada. Queria provocá-lo também, e deixá-lo louco, como ele estava fazendo com ela. Quando a valsa acabou, Vinícios ainda a segurou por um tempo, olhavam-se de frente, um querendo enxergar o que o outro estava sentindo. Vinícios quebra o encanto quando e a leva até a mesa. O resto da noite continua assim, numa brincadeira de gato e rato, olhares e toques sutis. Já não aguentando mais aquela tortura, Marina vai para a pista de dança com as amigas. Depois de algum tempo, vê que Vinícios estava próximo, encarando ela com aquela mesma intensidade. Sabia que o momento havia chegado. Lentamente, Vinícios foi até onde ela estava. Paralisada, Marina via ela se aproximando, mas nada fazia que ela conseguisse desviar daqueles olhos. Quando estavam bem próximos, seus corpos quase que encostados, ele parou. Esperou. Marina sabia que o próximo passo deveria ser dela, que ele esperava que ela desse a entender que também o queria. O desejo nos olhos dele faziam seu corpo inteiro pegar fogo. Soube na hora em que levantou a mão e acariciou o rosto dele, que Vinícios também estava em chamas. Viu os lábios dele se aproximando e fechou os olhos, o beijo foi apaixonado. Com o gosto da saudade que estavam sentindo um do outro. Vinícios então a levou até um canto do salão, onde ninguém os notaria. Puxou-a de encontro a seu corpo e a beijou, até quase não poderem mais respirar. Suas mãos deslizavam por sua costas e braços. Marina o apertava de encontro a seu corpo e sentia o desejo dele. Aquilo deixou-a mais excitada. E imaginou o que aconteceria quando Vinícios percebesse sua pequena ousadia. Resolveu esperar um pouco mais par revelar seu segredo. Beijaram-se até que perderamm o fôlego, Vinícios a abraçava, apertava, descia os lábios por seu pescoço e voltava a boca como se estivesse morrendo de sede e ela fosse sua fonte de vida. Quando Marina sentiu que ela já não poderia mais aguentar e a levaria devolta ao salão, deslizou sua mão em cima da mão dele. Levou-a vagarozamente até a cintura e depois desceu pelos quadris. Percebeu quando ele ficou tenso, Vinícios a olhou. Fingindo inocência, Marina ergueu as sobrancelhas. "Não faça isso comigo Marina. Sabe que estou me controlando aqui." Com um sorriso maroto ela continuou com o jogo "Acho que não entendi..." Vinícios respirou fundo, se ela queria brincar com fogo, então iria se queimar. Beijou-a novamente e teve que fazer um esforço enorme para separar-se daquela boca. Cada vez que a imaginava nua por baixo daquele vestido, tinha que se controlar mais ainda. Segurando-o pela mão Marina o levou até o centro do salão, onde tocava uma música antiga. Enlaçou seu pescoço e Vinícios segurou sua cintura. Ela encostou sua cabeça no peito dele e assim ficou. Vinícios sentia o cheiro do perfume dela e imaginou como pudera ter ficado longe dela por tanto tempo. Sentia uma necessidade de ter Marina exatamente ali, onde ela estava agora, em seus braços. Sensualmente ela movia seu corpo junto ao dele. Vinícios sabia que ela estava o provocando até o limite e faria ela se enredar na própria teia. Beijou seu pescoço e a apertou mais junto ao corpo. Sentiu que ela arrepiava, sorriu. Quando ela levantou o rosto e ofereceu seus lábios a ele, Vinícios não resitiu e a beijou, mais uma vez ela levou sua mão aos quadris, para que ele percebesse o que ali deveria estar, mas não estava. Sem conseguir mais aguentar Vinícios a "arrastou" até o carro. Não despediram-se de ninguém. Ela nada objetou, nem reclamou. Vinícios sabia que ela se divertia com tudo aquilo. Dirigiu até o Hotel, assim que entrou no saguão, pediu uma suíte. Sem soltar seu braço, pegou as chaves do quarto e entrou no elevador. Tomou-a ali mesmo, beijaram-se com volúpia e o desejo quase sem controle. Suas mãos corriam pelo seu corpo, Marina correspondia com a mesma intensidade. Vinícios imaginou que não chegariam nunca ao quarto e que não aguentaria mais aquilo. Seu corpo inteiro doía na vontade de possúi-la. Quando a porta abriu, Vinícios tomou-a nos braços e a carregou até o quarto. Abriu a porta e a colou em cima da cama. Marina o encarava com um misto de desejo e divertimento. Sabia o que havia provocado, e que agora Vinícios estava completamente louco de desejo. Levantou e então começou a puxar o vestido, lentamente. Revelaram-se então as pernas e subiu até as coxas. O vestido foi sendo tirado, revelando cada parte do seu corpo, numa velocidade torturante pra ele. Mas Vinícios não se movia encantado. Quando Marina tirou o vestido e o jogou no chão, tirou as sandálias e voltou deitar na cama, como num convite mudo. Foi então que Vinícios ousou se mexer. Caminhou até a cama, tirando cada peça de roupa. Marina, o observava, deleitando-se com aquele jogo de sedução. Vinícios quando chegou até a cama, olhou Marina, inteira, nua. Ela estendeu a mão e sem mais demora alguma ele deitou-se sobre ela. Seus corpos se moviam como numa dança primitiva. Vinícios sabia que aquela era sua mulher e que nunca mais a deixaria, ou ficaria longe dela. Marina sentiu que estava no céu, os braços de Vinícios eram seu lar.
Depois de saciados, Marina levantou e resolveu tomar um banho. Encheu a banheira, selecionou algumas gotas de sais perfumados e entrou na água. Fechou os olhos e relaxou. Vinícios vendo-a ali deitada na banheira achou que já era hora de sua vingança. Entrou na água e Marina abriu os olhos. Sorriu. Ele sentou-se em sua frente e pegou seus pés, massageou um a um, de uma maneira sensual. Sem tirar os olhos dela. Marina estava ficando novamente excitada com aquele contato. Vinícios então pediu que ela virasse de costas pra ele. Esfregou suas costas e continuou a massagem, Marina então se encostou em seu peito. Vinícios começou a dar-lhe um banho completo. Primeiro, os ombros, depois os seios, onde demorou-se por algum tempo. Fazendo movimentos circulares e sensuais. Marina gemia a cada toque. Ele então desceu para o ventre e quando chegou em sua feminilidade, Marina já estava completamente entregue ao desejo. Acariciou, fazendo ela sentir-se embriagada. Quando sentiu que ela estava próxima do clímax. Parou, sorriu, e levantou. Marina o encarou e viu que ele a havia provocado por causa da história da calcinha. Vinícios estendeu a mão e sairam da banheira. Ele pegou a toalha e enxugou o corpo dela, estava a excitando novamnete. Bem devagar esfregava a toalha em seu corpo. Voltaram para cama e fizeram amor a noite inteira. Não sabiam mais dizer quem havia seduzido quem, nem quem saíra ganhando naquela noite. Não havia perdedor, apenas duas pessoas e uma noite de paixão. Dois vencedores.
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