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Poesias-->A Escrava -- 18/11/2000 - 23:09 (Abilio Terra Junior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sussurros pingando um a um em seu ouvido

iam lhe adormecendo

sentindo os braços dela

e ainda assim, entrava no sono, sonhando:

bebericava saboroso vinho

ela, sua escrava, o servia

bela como agora...

o bobo divertia a corte

espalhada por uma mesa sem fim

uvas, doces, faisões...

dançarinas fluíam no salão

a espada, descansada,

a música, ondulava entre as conversas,

gargalhadas, olhares, piscares...

ele sorria para a dama, do seu lado,

com cabeleira crespa e loura

dentes brilhantes em boca ampla

olhos redondos, grandes, fundos...

seios apertados, saltados,

ancas completas, soberbas,

descobertas pelo seu olhar...

e a sua escrava voltava

a lhe servir, com suas pernas morenas

e rápidas, sabores orientais especiais

que deglutia com sabedoria...

imperceptivelmente, acordando,

sentiu que ela, a escrava,

ali estava sobre ele, agora, esposa,

cumprindo os seus deveres,

servindo-o com prazeres

mais carnais, em doses tão doces

e apetitosas quanto no sonho...





Do livro "De Passagem... Deslizes", no site

www.hotbook.com.br
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