COMPARAÇÃO
O seu nariz, modesto num gigante
e de elegantes formas tão grandiosas,
tem a beleza imensa de um elefante,
diamante brilho das leguminosas.
Na face em que ele habita é deslumbrante,
fero e possante em massas gordurosas,
entre as maçãs do rosto, exuberante,
inobstante as curvas tenebrosas.
Mas se ele é grande e me espanta com vê-lo
é bem mais fácil, certo, compreendê-lo,
se comparado co’a enorme e cacunda
anomalia que lhe estufa as calças,
produz como o nariz imagens falsas
e o desprazer de ter prazer co’a bunda.
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