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Textos_Religiosos-->Jesus e os murmuradores -- 06/03/2007 - 12:11 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Jesus e os murmuradores

Fernando Zocca


O povo judeu permaneceu no Egito por mais de quatrocentos anos. Chegaram ao país alguns clãs migrando por causa da fome e seca no local de origem. Com o passar dos anos, a população judia cresceu chegando a ter perto de setecentas mil pessoas.
Esse fenômeno preocupava os faraós, pois se houvesse uma disputa internacional haveria a possibilidade dos adversários se aliarem aos judeus desestabilizando o governo.
Então os políticos iniciaram movimentos que visavam hostilizar essa população estrangeira. Todos os serviços pesados, insalubres e mais simples foram destinados aos judeus.
No desenrolar dos fatos e passar do tempo a população foi totalmente escravizada. Moisés percebendo o sofrimento da sua gente pedia constantemente ao faraó que deixasse o povo partir.
Por causa dos impedimentos e proibições séries de pragas foram lançadas e muitos prejuízos constatados nas plantações, rebanhos, mananciais de água e depósito de alimentos egípcios.
Com a situação sócio-politica tensa e não vendo o faraó outra solução, permitiu ele a saída do povo escravo, que se preparava para o ato já há algum tempo.
Aproximadamente seiscentas mil pessoas entre homens, mulheres, crianças e velhos, carregando pequenos animais, alimentos, água, e no momento histórico conhecido como páscoa Moisés, então já bastante idoso, principiou a caminhada rumo ao deserto que marcaria profundamente, e para todo o sempre, o povo judeu.
O caminhar do povo sob o sol levantava colunas imensas de poeira no deserto. À noite podia-se ver o serpenteio de fogo produzido pelas tochas.
Durante o trajeto, no qual se buscava a terra dos antepassados, os judeus viveram dissensões logo no início da empreitada. Os insatisfeitos criticavam dizendo que se não tivessem começado aquela “loucura”, ainda estariam bebendo água fresca, comendo frutos bons e tendo uma vida melhor do que aquela que viviam agora no deserto.
As murmurações iniciavam logo no início da noite, e partiam de dentro das tendas. Moisés se preocupava, pois era atingido diretamente e se não houvesse, digamos, reação contra os dissonantes, a porfia poderia se disseminar desagregando o povo.
Foi então que surgiram as cobras e escorpiões. Muitos morreram e para manter a ordem Moisés mandou fazer um cajado onde havia uma serpente enrolada numa de suas extremidades. O simples olhar para aquela imagem podia “curar” e “reconduzir” ao bom caminho milhares de pessoas.
Muito tempo passou (mais de quarenta anos) Moisés subira a montanha, permanecera lá por quatro dias e trouxera alguns mandamentos. Eram regras, normas a serem seguidas, que tinham por objetivo (os legisladores conhecem como o “espírito da lei”) manter a coesão social.
Bom, esses e outros preceitos vigoraram por séculos até o advento de Jesus Cristo.
Durante seu magistério Jesus foi modificando aquela doutrina estabelecida por Moisés e demais profetas surgidos depois dele.
Essa “mexida” provocava a ira dos beneficiários e usufrutuários das vantagens obtidas com aquelas regras combatidas. Por causa disso eles queriam matar Jesus.
Jesus, pelo espírito foi conduzido ao deserto; foi tentado. E contra todo o “establishment” pregava ser filho de Deus, o perdão, a misericórdia ao invés do sacrifício e ser o sábado feito para o homem e não o homem para o sábado.
Contra Jesus também os murmuradores afiaram suas línguas e, apesar dos ensinamentos, eles não compreendiam; por isso o mestre começou a falar contra as cidades onde havia realizado a maior parte dos seus milagres, porque elas não tinham se convertido.
Ele dizia: “Ai de você, Corazin! Ai de você, Betsaida! Porque se em Tiro e Sidônia tivessem sido realizados os milagres que foram feitos no meio de vocês, há muito elas teriam feito penitência, vestindo-se de cilício e cobrindo-se de cinzas. Pois bem! Eu digo a vocês: no dia do julgamento, Tiro e Sidônia terão uma sentença menos dura que vocês. E você, Cafarnaun? Será erguida até o céu? Será jogada é no inferno isso sim! Porque se em Sodoma tivessem acontecido os milagres que foram realizados no meio de você, ela existiria até o dia de hoje! Eu lhe digo: no dia do julgamento, Sodoma terá uma sentença menos dura que você!” Mt 11, 20-24.
Podemos ver a murmuração e os murmuradores (ou “vespas”) hoje no bulling (assédio moral) praticado nas escolas, empresas e instituições contra minorias.
Nas relações trabalhistas essa “murmuração” pode levar a demissão por justa causa. Nos demais casos ao acompanhamento psicológico.


Aqueles que desejarem colaborar com a manutenção do blog e da seção Coração vicentino poderão contatar a sra. Neusa pelo e-mail conselhocentralpira@terra.com.br e enviar suas contribuições.
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