Amo-te (*)
É pouco, pouquíssimo,
Galante Veríssimo,
Que faz elogios.
Sei o quanto és digna.
A febre maligna
Só causa arrepios.
Escuta-me, linda,
Vê que nunca finda
A minha ternura.
Viver nos teus braços,
Em eternos laços,
Sonho é de alma pura.
Este amor platônico
É um forte tônico
Pro meu organismo.
Teu carinho quero.
Deixo o lero-lero.
Paz apenas cismo.
Brasília, DF, 05/02/2005. |