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Infanto_Juvenil-->A MALDIÇÃO DA ROS BRANCA - PARTE XVII -- 16/04/2003 - 13:52 (Angellus Domini) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CAPITULO XVII

Sandra notou a movimentação da policia. Sentia-se perseguida pelos policiais Antonio e Gina. Ela sabia que o livro não estava seguro em sua casa, e que eles sabiam algo de sobre o envolvimento dela com o livro misterioso que custou a vida de Jorge Sallas. O cerco estava se fechando.

Adelmo voltou de Curitiba. Estava na cadeira de rodas, não mexia as pernas. Os funcionários da delegacia combinaram uma festa na casa da delegada para comemorar sua volta. Algumas personalidade estavam presentes, como o prefeito Antony, Marina Reuter, a bibliotecária, e alguns professores da faculdade. Na festas, aos cantos comentava-se a fuga de Francisco e Judite, que abandonaram Antony e Ângela e reataram um amor depois de 19 anos. Comentavam também a ausência de Ângela e Herminia Ravasi, todas muito ligadas a eventos sociais.

Antonio e Gina, tinham assumido a organização da festa, em reconhecimento a bravura de Adelmo. Estavam exausto do dia inteiro de preparação. Não haviam esquecido o caso da Sandra, mas como tudo estava sendo sigiloso, e a Sandra estava vivendo normalmente, não haveria perigo de fuga. Antonio procura, a certa altura da festa um local para decansar, longe das conversas, fofocas e música. Desabou em uma cadeira da cozinha. Gina veio a sua procura, com dois copos de vinho:

- Então, o incansável policial já se cansou da festa?
- Este povo cansa qualquer um. Mas estou suportando por causa do Adelmo. Ele merece esta recepção.
- É, quando chegamos a esta cidade não fizeram nada para a gente. Chato né?
- Mas, quando você sai de um hospital, onde ficou muito tempo, por ter sido ferido em serviço, e ninguém fica feliz por você estar vivo é muito pior.
- Você já passou por isso? – Gina diz isto passando a mão no rosto marcado de Antonio. Uma imensa cicatriz que vai da orelha esquerda ao canto da boca. – o que foi isto Tom. Você nunca disse nada sobre você?
- O que se há a dizer, Gina. Fui pego pelos bandidos em São Paulo. Descobriram que eu era policial. Me surraram e para me deixarem a lembrança de sua força, me cortaram o rosto com uma faca em brasa. O delegado de minha área estava envolvido com o bando do tráfico. Todos queriam que eu morresse, o caos foi abafado. Quando sai do hospital, ninguém me recebeu, ninguém da delegacia veio me ver. Dias depôs descobri que tinha sido exonerado. Vim para o Paraná, e entrei na policia de novo. Isto é a minha vida.

Os dois são interrompidos pela delegada Joana, que esta visivelmente nervosa.

- Gina, estava procurando vocês pela casa inteira. Recebi um telefonema de um informante que viu a Sandra entrando na biblioteca pelos fundos. Está acontecendo alguma coisa. Vão, saiam pelos fundo, e não deixem ninguém perceber o que está acontecendo.

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