Nos porões infectos
E guetos incômodos
A agonia é compacta
De suplícios tácitos.
O fim é desumano
Em todos os aspectos.
Consumado à noite
Sem causar impactos,
Diz-se palavras impróprias,
Dá-se instruções ineptas,
Cita-se razões incógnitas,
Forja-se o castigo indébito.
Nos porões do caos,
Nos vagões letais e,
campos tremedais
extermina-se a grei
Por razões banais.
Não se permite ais...
Não se tolera leis,
Não se admite paz
Nem para morrer... de vez...
|