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Cartas-->Desvendando -- 17/04/2003 - 17:18 (Mariana Antonelli) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Olha aqui dentro de mim e diz qualquer bobagem, talvez até alguma sacanagem, mas mexa os seus lábios só para eu imaginar indecências. Morda o meu braço, mostrando sua raiva por eu estar viva na sua vida e me crave os dentes, deixando sua marca em mim por não suportar a idéia de que pode ser tão longa a minha estadia na sua morada. De vez em quando, cante algo suave; uma bossa nova, nova para os meus ouvidos e calma pro meu coração agitado. E depois, sem pensar, enrosca seu cabelo no meu e me cola o lábio e me empurra em seguida, me dizendo "adeus", "eu não volto mais". E volte. E venha arrependido, com a cabeça baixa, lambendo todos os degraus por onde meu pés subiram. Me encontre em meu altar e implore chorando, com o rosto alagado, que eu acredite que sou o seu mar e o seu ópio, sou seu lugar e seu cativeiro, sou para sempre sua, seu amor por inteiro. Mas não exagere, porque nem sempre sou adepta à pieguices. E talvez isso me faça expelir sucatas da minha boca contra você. E seu corpo pode vir furioso na minha direção, lançando um olhar atormentado de tanto sentimento unido que, na dúvida do que fazer, você prefira ir de encontro aos meus lábios ou em qualquer lugar onde guardo meus segredos: bem no céu da minha boca, ou no breu do meu olhar. E descobrindo estrelas em meu universo, se acalmará.
Meu amor é assim, não precisa estranhar. É de um jeito meio tonto, é imperfeito, se faz de doido, inesperado e tenta fingir que gosta um pouco de jogar. Mas não se sabe inventar.

(Mariana Antonelli - 16/04/2003)
*DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS*

fale com a autora: marirj@ajato.com.br
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