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Infanto_Juvenil-->A MALDIÇÃO DA ROSA BRANCA - FINAL -- 16/04/2003 - 17:20 (Angellus Domini) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Pela voz e agora, que Gina iluminara o vulto com a lanterna puderam reconhecer a professora de física da Faculdade, Márcia. Ela esta com um roupa preta, e com um rolo de documentos em um mão e uma arma na outra.

- Professora Márcia, então era a senhora, mas porque? – Gina estava espantada, jamais suspeitariam da professora de física, que aparentemente não tinha nada a ver com os acontecimentos. Ela e Tom estavam com as armas apontadas para a professora, e Márcia mantinha a arma apontada para eles.
- Querem mesmo saber. A família Ravasi herdou da Igreja uma grande parcela em terras e jóias por seus serviço prestados à Inquisição. Uma área imensa em uma montanha, que pertencia a um dos acusados pelos Ravasi de bruxaria e heresia. Porém uma maldição parecia assombrar a todos que moraram lá. os patriarcas da família Ravasi morreram todos do mesmo modo. Coincidência apenas. Inocenzo Pio Ravasi, filho do ultimo da família a morar lá, após a morte se seu pai Andréas, veio para o Brasil. A propriedade ficou fechada, as cuidados do governo Italiano, que queria conservar as construções históricas. Inocenzo Pio trazia um documento que dava a posse ao portado do mesmo. E a propriedade e a jóias somente poderiam ser restituída a família com a apresentação deste documento. Ele escondeu este documento no porão de sua casa, construída justamente abrigar este documento e esperava que ninguém mais de sua família entrasse naquelas terras amaldiçoadas. Os segredos das passagens secretas, pistas e dicas ele escondeu com um código próprio escondido dentro do Manual do Inquisidor. Este segredo foi passado para seu Filho, Tomaso, que como era supersticioso, não tivera coragem de se aventurar, e passou este medo a seus filhos, Ermino e Ângelo. Toda a família Ravasi sabe da maldição que acompanha o livro proibido e jamais tiveram a curiosidade de conhece-lo.
- Mas – Gina, sempre com a arma apontada para Márcia, interrompe o silencio que ela e Tom faziam ao ouvir a história – como você obteve a informação? Isto parece se segredo de família?
- Com certeza minha cara. Segredo de família. Mas, você deve saber das aventuras de Erminio. Ângela, este verme que vocês estão vendo no chão, não era filha de Ângelo, mas do irmão dele. E acham que Ermínio teve aventuras somente com a cunhada. Ele amou minha mãe. Viveu com ela por muitos anos escondido, nos fins de semana. Ele era meu pai. Quando meu marido morreu, o sentido de viver falou mais alto. Queira mais que a vidinha medíocre de professora que levava. Me lembrei desta história maluca que meu pai contava, de um tesouro amaldiçoado, com os documentos escondidos em um porão, cujas orientações estavam escondidas em um livro proibido. Papai sempre disse que isto era conto de fadas que envolviam sua família. Ele brincava que desde Maria Pia, nenhum mulher ocupara o posto de chefe da família. E que estava chegando a hora, pois ele e só tinham meninas, e que uma mulher libertaria as propriedades da maldição. Quando perdi me esposo, resolvi levar esta história a sério. Se existia um tesouro, ele seria meu. Busquei me aproximar de Ângela, para saber mais informações da cidade e da família Ravasi, de Ermínia e Elza. E foi ai que a Ângela me contou que tinha uma vaga de professora de Física na Faculdade. – Márcia já não parecida preocupada em manter os policias na mira, falava com uma desequilibrada, demonstrando uma grande frieza e ódio. No dia em que resolvi visitar a biblioteca, o André me pediu autorização para entrar lá. Percebi que o baú fora aberto. Só podia ser ele. Na ultima vez que ele foi a biblioteca, ele roubou o meu livro. Eu o segui, e vi a briga que ele teve com a garota, e a hora em que derrubou a mochila. Não suspeitei que o livro pudesse estar lá. fui até a pensão cortei os cabos de energia. Como estava chovendo, todos pensaram que foi uma queda de força. Ele abriu a porta e me reconheceu. Matar ele foi fácil. Quando fui procurar o livro, percebi o erro que havia cometido. O livro estava na mochila. E agora estava com a Valquiria. Precisava esperar a oportunidade de ela estar sozinha, e de o caso do André abafar. Quando o pai dela foi viajar, foi o momento. Mas o livro não estava com ela. Uma noite, ouvi o Benedito comentando com o Jorge sobre um livro em latim. Por sorte, minha casa é vizinha da casa do peruano. Tinha que ser o livro. Fui até a casa do Benedito e o golpei, amarrei-o e o torturei antes de mata-lo. Ele me contou como conseguiu o livro e que havia o mandado para o Jorge, para que ele o entregasse para a Sandra. Me encontrei com o Jorge na cerimônia no teatro, e conversamos. Deu tempo de colocar um veneno no café dele, e voltar para a platéia sem que ninguém percebesse. A Sandra não sei, como descobriu a história do livro, e foi até a casa do Jorge para pegá-lo. Ele havia escondido em um local que eu não consegui encontrar. Ela entrou na casa do Jorge. Fiquei em casa aguardando. Quando vi um vulto saindo pela porta se escondendo, fui para o carro. Mas não era a Sandra, era a Beatrix que eu havia seguido. E o policial estava para aborda-la. Tive que atropela-lo e sequestrar a garota. Ela confessou que a algum tempo ela e Jorge estam curiosos para saber o que continha no baú, se a história do livro era verdadeira. Ela achava que o Benedito havia avisado a Sandra sobre ele. Tive que mata-la. Ela já tinha levado um tiro no ombro. Mais um na cabeça foi fácil.
Esta noite sabia que todos estariam na festa. Vi a Sandra entrando na Biblioteca, e a segui. Mas notei que havia mais algum lá dentro. Era a Ângela. Ela e Sandra conversaram sobre algo. Parece que a Sandra e ela estavam combinadas. Ela sabia da história do livro. De repente, Ângela acerta a cabeça de Sandra com algo. Ai foi só seguir a idiota da minha meia-irmã e descobrir a abertura da sala onde estava guardado por tantos anos este documento.

- Mas agora, você está presa, professora Márcia!
- Sim policiais, vocês venceram. Mas vejamos. – Márcia joga sua arma no chão - Vocês vieram caçar a Sandra. A encontram morta, e o globo com que ela foi golpeado tem as digitais da Ângela. Vocês trocaram tiros, ela foi atingida. Ela era a assassina. – com um movimento rápido Márcia acende um isqueiro que estava em sua mão e o joga em um monte de livros e papeis, que estava encharcado com combustível – você morrem queimados como heróis e a cidade toda me esquece. – Um barulho de explosão, e um forte clarão ilumina o local, e Márcia se aproveita da ocasião para fugir entre os livros. Antonio começa a persegui-la, enquanto Gina tenta apagar o fogo. Márcia consegue alcaçar a escada. Enquanto Antonio para ajudar Gina:
- Gina, vamos, isto já esta condenado. Ainda temos tempo de alcançar a Márcia.

O fogo já estava começando a tomar conta do porão. Márcia também colocou fogo em alguns pontos da parte de cima da biblioteca, onde livros antigos já ardiam. Mas ela esqueceu-se de fechar as portas, em sua pressa de fugir. Caso contrário eles não teriam chances. Gina, pelo celular, avisa sal mãe, para que chame os bombeiros. Mas qase não há chaces de salvar a famosa biblioteca. Quase tudo era de madeira. Somado ao papel dos livros, é uma presa fácil fúria do fogo.

Márcia estava fugindo em um carro branco, que os policiais viram na entrada da biblioteca. Fora fácil reconhece-lo. Ela tomara a rodovia de saída da cidade, e alguns quilômetros adiante pegara o atalho que leva a pedreira da cidade. Antonio e Gina estavam em sua perseguição, Gina, ao volante, e Antonio tentando parar o carro, atirando contra seu pneu. Um dos tiros atingiu o vidro traseiro do carro, e nesse momento o carro de Márcia perdeu a direção e voou em direção à ribanceira formada na pedreira.

O carro capotou algumas vezes. Quando ele parou, Tom desceu com certa dificuldade para tirar Márcia do carro. Ao lado dela estava o rolo com os documentos. Ela sangrava um muito, mas ainda estava viva. Quando Tom consegue retira-la do carro, e estão a uma pequena distância, o carro explode, arremessando os dois barranco a baixo.

- Tom, você está bem? – Tom está deitado ao lado do corpo de Márcia. Ela esta morta. Percebem que ela tem uma marca de tiro nas costas. O tiro que atravessou o vidro traseiro do carro a atingiu.
- Sim Gina, só um pouco tonto. Acabou Gina. Sua mãe pode dar por concluido o serviço de caça ao serial killer. Eu agora só quero um pouco de descanso.

Algumas semanas se passaram desde a morte de Márcia e a conclusão das investigações dos crimes que assolaram Santa Cecília. Ermínia Ravasi viajou de férias para se refazer do choque. Elza assumiu a direção da Faculdade. Antony deixou o cargo de prefeito, e desapareceu da cidade. Antonio Pediu um mês de férias, e foi visitar a família em São Pualo. A delegada Joana e o policial Adelmo estão namorando. Parece que tudo corre bem em Santa Cecília. Somente Gina que sofre calada de saudades de Antonio.

- Gina, preciso falar com você? – a delegada estava um pouco nervosa – Eu recebi um telefonema da policia de Curitiba. Eles souberam pelos jornais que Antonio Candido ajudara neste caso. Mas Antonio Candido está morto.
- O quê? O que a senhora esta dizendo? – Gina desaba na cadeira. Parece que o mundo sumiu sob seus pés. – Mas mãe, como pode...
Ele se afastou da policia paulista por um tempo. Depois veio para o Paraná e entrou para a Policia Civil. Quando surgiu o caso, o mandaram para Santa Cecília. Mas recentemente encontraram o corpo em adiantado estado de decomposição. Só puderam reconhece-lo pela arcada dentária e depois por DNA. Foi ai que eles viram a foto o Antonio que trabalhou conosco no jornal. O verdadeiro Antonio Candido nunca teve cicatriz no rosto....
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