Houve um tempo em que a fidelidade estava sumindo entre as pessoas. Cada um mentia ao seu próximo com segundas intenções.
A indignação provocada por essa aberração foi tanta que se pedia a Deus cortar os lábios dos enganadores.
O clamor dos justos era baseado em tanto inconformismo que se chegou a rogar ao criador que cortasse também a língua arrogante. Os soberbos acreditavam estar a força na língua, serem os lábios armas e por isso não concebiam a vitória de mais ninguém.
Porém havia chegado o momento em que Javé se levantaria para defender os pobres oprimidos e os necessitados que gemiam. Javé salvaria quem desejasse ser salvo.
A mentira é criada e sustentada pelos poderosos com objetivo de fazer sumir a sinceridade e fidelidade entre as pessoas. As patranhas são envoltas em inocência aparente e escondem opressão.
Alguém pode negar serem falsas as informações sobre a existência de armas nucleares no Iraque, antes da invasão?
Um ardil muito simples usado pelos opressores é o de, em público, e diante do “alvo” afirmar ter ele feito ou dito algo inverossímil. Se esse “alvo” não desmentir logo tudo, a “verdade” estará criada na mente de todos os presentes. Essa mentira passará a ser “verdade”. E o terreno então estará pronto para o desaparecimento da sinceridade, fidelidade e será o início de possível ruptura.
A mentira pode ser comparada ao fermento dos fariseus contra a qual Jesus alertou seus apóstolos.
Quando a corrupção é exaltada entre os cidadãos, por toda parte rondam os injustos.
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