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Poesias-->Sem querer: outono -- 24/02/2005 - 02:23 (Beatriz Galvão) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Prendi um suspiro no peito

E o outro

Presenteei ao vento

Que o Tempo leva embora

Lavando a alma de esperanças

E dividindo o que são lembranças e o que são saudades.



Recortei um pedaço do meu corpo

E enxuguei teus olhos dentro dele.

Em outro, beijei teu sorriso.

Em todos, exalei o teu cheiro.



(Não. Não era cheiro de coisa guardada nem dividida.

Também não era triste como o verde dos teus olhos

Mas, isoladas, não sabiam amar como a brancura da tua pele:

Fragmentos de vidas que – juro! – não fui eu que recortei.)



--Era cheiro de coisa perdida. Incrustada para se fazer memória.

Era lixo. Era glória. Eram muffins de chocolate.

Eram dias de manhã e Eric Clapton na guitarra.

Eu frio, você calor.; já nem lembro a ordem dos produtos quando os fatores éramos nós.

Era edredon e a moto lá fora.—





Nessa Encruzilhada, choro Blues e flores perdidas.





Nessa noite-sem-verde-só-cinza, lembrança do pão quente com leite condensado e Ovo Maltine que nunca vou esquecer e possivelmente nunca vou experimentar.

“I wanna marry you” é o que toca na minha cabeça. Em um segundo: adeus velho mundo!



Em Setembro. God, juro que deveria ser outono para fazer sentido e caber nessa música que compusemos juntos!

“I never stayed anywhere

I´m the wind in the trees”



Alguém ao longe consola:

“It´s times like these you learn to live again.

It´s times like these you give and give again.

It´s times like these you learn to love again

It´s times like these time and time again".



Aqui dentro, só meu pranto:

“Would you wait for me forever” ou, pelo menos, até a próxima estação?



(http://carotidas.zip.net)
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