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Poesias-->Ladeira II -- 25/02/2005 - 12:22 (Jair Fonseca Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
LADEIRA II



Ergo meus olhos cansados,

Uma nuvem branca paira sobre minha visão.

Degraus se enumeram num seqüencial de glórias.

A altitude conquistada proclama desafio em cada hora.



Desço o olhar ao redor,

O vale é sombrio e o vento aspiral

Sinistramente procura sugar-me

Aos confins de um túnel de sórdidas lembranças.



De fragilidade é feita a minha bagagem.

Fui lançada no absoluto que há entre a distância do alto a baixo.



Um espírito das trevas ecoa sua voz

Nos meus tímpanos inflamados de vãs palavras e insulta-me.

Nesse agudo inferna, explode o cristal

Da intimidade do meu ser com o divino,

E ouço a suavidade de um falar que diz:

- " A decisão somente a você pertence. A influência mede a capacidade da escolha.

Eu te influencio a subir, a enrijecer os músculos através do esforço que lhe fará vencedora com as dores da determinação".

E continuou:

- "todo subir é árduo, a pressão é preciso senti-la. Em determinadas alturas o oxigênio parece faltar e as forças se esvair. Não esmoreça. Retire o pó, atice a brasa da coragem, e deixe que as asas da ousadia levante altas chamas e, aqueça-se do frio temor. A maior intensidade do sol é quando sua posição está no alto, e mesmo que este venha a declinar, existirá no escuro os pontos brilhante - as estrelas que piscam num namoro a conquista. O brilho é devedor do escuro. Nesse paradoxo os afins se realizam".



Subindo a ladeira

Transitei o áspero

Alonguei o corpo

Calcei de pó os pés

Lavei meu rosto na fonte própria.;

Suor e sangue

Secado ao vento que desalinha minhas cãs e some.



Subindo a ladeira

Aprendi que a grandeza do alto e a profundidade do despenhadeiro,

São extremos separados pela linha do equilíbrio,

Risca do unir verdadeiro.



Jair Martins

09/12/05 - 22:40h
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