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Poesias-->CORTES -- 25/02/2005 - 15:15 (débora cristina denadai) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Brasília, 25/fev/2005 – 15:11h



Andei cortando caminhos

entre minhas vontades e a alma.

Os caminhos assim cortados

não me saciaram desejos

e ainda tiraram-me a calma.

Andei cortando caminhos

entre o que sou e o desejo

daquela que não sabia ser.

Os caminhos assim forjados

cortaram-me a carne

e eu não aprendi a viver.

Andei cortando caminhos

entre meu amor e o outro.

Os atalhos assim traçados

destroçaram o meu amor

e o que restou foi tão pouco.

Andei cortando caminhos

entre o saber e o conhecimento.

Os caminhos que aprendi,

cortando assim apressada,

não me ganharam tempo

e não me ensinaram nada.

Cortei tantos caminhos,

construí tantos atalhos,

saí tanto da estrada,

fabriquei tanto desvio,

que o resultado foi nada.

Guardei as minhas facas,

aposentei minhas foices,

não consulto mais os mapas,

e o que passou, foi-se.

Em minhas entradas e saídas,

um único aviso existe,

como um guia para a vida -

"Atalhos, desvios, picadas,

me esqueçam. Cortei relações.

Vou pra estrada."



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