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Poesias-->FAVELADOS -- 26/02/2005 - 15:20 (Edson Poscai) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
FAVELADOS





Nas grandes cidades

Inúmeras são as favelas

Em quase todas localidades

Há favelas para se observar,

E ver um triste viver



As favelas deveriam diminuir

Mas pelo contrário,

Somente vem a se expandir



É um viver amontoado

Um por cima do outro

Em um pequeno espaço quadrado



Muitos vieram de longe

Tentar uma nova vida aqui

Mas logo se decepcionaram

Pois o viver daqui,

Não foi como sonhavam

Não conseguiram o que buscavam



Outros não conseguiram

O aluguel continuar a pagar

E o único recurso

Foi a uma favela morar



Uma nova favela, começando

O território é dividido

Você vai suas madeiras juntando

E seu barraco vai levantando



Onde não há mais espaço para construção

E você lá para morar

O barraco tem que comprar

Ou também o aluguel vir a pagar



Nas reportagens que assistimos

E as favelas que visitei

Algumas tive que, ter autorização para entrar

E posteriormente pude observar

Este é um lamentável lar



Quando tem energia elétrica

Como também água

Estas são ilegais

E os esgotos de todas as casas

Por entre as ruas da favela

Vem a percorrer

E isto gera um mau cheiro

Que de longe já podemos perceber



E crianças estão ali brincando

Sem ter outro lugar para brincar

Se arriscando seriamente

Além da fome, que por vezes estão a passar

Uma séria doença podem pegar



Há casos em favelas,

Infelizmente na maioria delas

O traficante fala mais alto

E todos têm que respeitar



É obrigatório o horário

De quando chegar

Onde após “X” horas

Não mais é permitido adentrar



Também casos de favelas

Onde é constante o tiro

Os traficantes lutam para ter e manter

E aumentar o seu domínio



Os traficantes,

De tudo no território tem o domínio

Se algo suspeito forem notados

Tão logo são informados



E muitos nas favelas conhecem

Algo parecido como código

Isso é um recurso para informar

Tudo o que acontece nas favelas

Para todos, nada sabem e nada viram

Este é um dever, para vivo continuar



Se alguém na família

Em necessidade vier a precisar

Como um doente,

Que o remédio precisa tomar

E a família não tem condições para comprar

Por vezes até são ajudadas

Mas posteriormente terão,

Um favor para ser considerado

E este favor, não poderá ser negado

Independente das condições apresentadas



Todos nas favelas,

Na maioria honesta e trabalhadores

Companheiros e amigos

Estão sempre mais próximo ao perigo



E a qualquer momento

Fogo ou tiro,

Podem deixá-los sem abrigo





Edson Poscai 28-04-2004

















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