“No Brasil, não basta ter faculdade. A gente se vira como pode.
Nos tempos áureos como detetive, coloquei muito marmanjo em maus lençóis.
Era perito em traição e crimes esquisitos, mas como a maré não estava para peixe, consegui minha aposentadoria só como coveiro mesmo.
Da reunião de uma vida de vai-e-vem social, meus escritos permaneceram e as histórias hão de garantir mais que uns cento e poucos por mês.
Holmes, Dupin eram sofisticados.Só que não puxaram samba para pagar aluguel.
Bom, meu amigo, deixe-me narrar essa”...
|