Panfletos
Pezente
Construo modestos sonetos,
como se fossem brinquedos,
um a um, apenas gravetos,
do meu imenso jardim.
neles, não guardo segredos,
não escondo meus medos,
apenas solto os dedos
borrando o papel de nanquim.
tornaram-se obsoletos
em amassados panfletos,
talvez não... talvez sim...
conto dos meus medos,
pequenos enredos
que não tem fim...
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