Brasília, 28/10/2004 – 18:32h
Tua vontade
entra pela madrugada
no caminho sinuoso
que teus dedos vão riscando
em minha pele.
Tua vontade,
madrugada adentro,
adentra cavernas e
abre caminhos nas florestas.
Tua vontade,
assim meio cuidadosa,
outro tanto encabulada,
escancara a minha vontade.
O dia amanhece sobre
nossas vontades alagadas.
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