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Poesias-->Cavaleiro Inexistente -- 23/11/2000 - 17:53 (Iara Lima Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
E quando ele vinha, esguio

Alforje de batalhas e semblantes tardios

Era meu

Cavaleiro Inexistente

Gladiador andarilho

Relutante, reluzente

Tal os ébrios, maltrapilhos



Ah, meu saltimbanco vagabundo!

Tu, que desafias a dor do mundo,

Não desafiarás teu inimigo?

Transforma o teu peito dividido

Em anjo, duende, demônio proibido,

Querubim libidinoso, colombina apaixonada.

Que seja a tua noite a eterna alvorada

Folia, recanto, além-mar e morada



Ah, meu Serafim traiçoeiro!

Tu, que desafias o mundo inteiro

Não desafiarás o meu partir?

Tormenta, torpor, amnhã e porvir?

Pierrô sorridente, euforia e cavalgada,

Relâmpago, tempestade, musical e trovoada.

Que seja a tua noite o além da madrugada.

Mais que vinho, ou que lua, ou paixão inebriada



Ah, minha manhã de carnaval!

Tu, que desafias brisa e temporal,

Não desafiarás o teu temor?

De rir, de chorar, de exaurir o próprio amor?

Amanhecer, anoitecer, pôr-do-sol e revoada,

Rouxinol, imensidão, mar azul e gargalhada.

Que seja a tua noite mais que a noite embriagada

Mais que o medo, o silêncio...e a intenção de ser amada.
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