A lógica do descarte
deixa sobre a terra
o resto do que somos.
Faz do corpo,
exposto a moda,
um bem de consumo.
Leva entre os dedos
o mito da morte anunciada,
Da alma que registra,
na calculadora, o tempo
que nos resta.
A vida recicla o rosto,
e pelo começo termina a obra.
Das sobras faz o anjo
E se renova
No homem do outro dia.
“O Inacabado...”
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