Verso o público
Do particular,
O espaço oculto
Entre os neurônios
E o texto, um perfil
Definitivo do gozo
Que há na BIC
Ao terminar vazia,
Completamente nua
Nas mãos frouxas
De um delírio poético.
No íntimo, carga,
Tinta e borra
Que se espalham
Como terremoto
Sobre o umbigo.
Vômito que se esvai
Sobre espécimes de árvores
Que se plantam em espirais.
E nesta floresta urbana,
Uma BRAHMA é clone
Da fruta do Conde,
Por onde afinal
Toda poesia finda.
“CANETA”
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