O olhar
dos ventos,
cheio de movimentos,
se fez uma ciranda.
Quando fortes,
Há tormentos.
Mas não há lamento
No mal que o homem manda.
Ciranda!
Ciranda!
Ciranda dos ventos!
Ventos! Ventos da ciranda!
O furacão
vai levando,
num assoprão,
o passado,
que, às vezes,
é ruim,
mas, mesmo assim,
não fica apagado.
Ciranda!
Ciranda!
Ciranda dos ventos!
Ventos! Ventos da ciranda!
Leva
as folhas do chão
que o meu coração
está colecionando.
Leva,
nos cabelos das crianças
as minhas lembranças
e vento, que assoprando,
traz de volta
o meu olhar
sem revolta
para o mesmo lugar.
É forte
esse vento.;
essa ciranda,
que eu tanto contemplo!
Ciranda!
Ciranda!
Ciranda dos ventos!
Ventos! Ventos da ciranda!
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