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Poesias-->DOSES HOMEOPÁTICAS -- 14/03/2005 - 16:53 (débora cristina denadai) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Brasília, 14/mar/2005



Ando buscando a poesia

que tenha a palavra exata,

a medida indiscutível,

que escancare a alegria,

que vá abrindo feridas.

Tudo na mesma medida.

Na busca, já fiz de tudo:

rasguei o peito, abri a alma,

na raça, arranquei os escudos,

arranquei cabelos, perdi a calma,

e isso ainda não é tudo.

Sem resultado.

Não tem palavra exata

que funcione bem na prática.

No máximo, a gente empata.

Poesia não é matemática.

Enquanto não acho o jeito,

mantenho rasgado o peito,

deixo cortados os pulsos,

e ela segue seu fluxo.

Vai sangrando.

Homeopaticamente.



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