Indecisão, dúvidas, vai surgindo,
Será que ainda amo?
Será que ainda sou amado?
Será que ainda há esperança?
O amor quando surge, começa a te maltratar.
Você sofre, chora, desespera e não consegue,
Que essa paixão saia do seu coração
E fica te matando aos poucos e destruindo.
Não quero amar, não quero sofrer
Não quero chorar, não morrer.
Mas como não tem como fugir
Tenho que me acostumar.
Ela se foi, e a amargura tomou conta
Do meu ser, do íntimo do meu coração,
E fico olhando ao leu, procurando
Se encontro um vestígio seu.
Volte, grito ao luar, volte, clamo ao sol
Nem resposta, nem som de volta
E eu fico a lamuriar com os meus pensamentos
Abaixo a cabeça, e as lágrimas regam as raízes
Da tristeza do meu coração despedaçado.
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