Vivia ao léu, estrada sem fim
Estava sem rumo, quando ti conheci
Encontrei os meus passos, de novo sorrir
Retornei minha infância, te sinto na saudade
Abracei o mundo, esqueci que morria
sofri desventura, não ti conhecia...
Agora já canto, sorriso aberto
Conheci teus braços, tuas unhas, antes doçura
Arranhou-me mulher...
Percorri o teu corpo, naufraguei no teu mar de ternura
Senti os teus seios, deleite do amor...
Ouvi o meu grito, cutelo no peito
Amei meu gemido, sublime prazer
Clareou meu destino...contigo caminho
Quimeras em sonhos...vontade de viver...
Menino bebê, dorme tranqüilo
Quando embalas o meu corpo
Sussurrando, entoando
Rapsody... Amando-me...
Nos teus olhos me escondo
Amo-te mulher...
|