“ Nos reencontramos,
demos um jeito para que isso ocorresse
forçando um pouco o destino.
Cada um do seu lado da mesa...
certamente não éramos mais as mesmas pessoas,
mas isso tinha que ocorrer,
não como esperança
e sim como desencargo.
Tinha que ser exalado
o último suspiro do coração paralelo:
Aquele que guarda o romance juvenil.
Nos despedimos,
sem tentativa de dançarmos juntos novamente,
apenas a certeza
de nunca mais nos reencontrarmos.
Pois seria como tirar som de pedra,
certamente sairia algo
mas, decerto, não seria música.”
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