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Cronicas-->Ópera-bunda (prólogo) -- 19/07/2003 - 13:20 (Jayme de Oliveira Filho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
.:: PRÓLOGO - Segunda - Terça - Quarta - Quinta - Sexta - Epílogo ::.


PRÓLOGO

Foi um tempo bom aquele das viagens. Éramos uma equipe de cinco ou seis pessoas e tínhamos que dar suporte, in loco, às 229 filiais espalhadas por toda a Bahia. Parece muito. - E era.

Naquele ano, 1997, um certo programa de comunicação de dados iria interligar cada uma das filiais à nossa matriz em Salvador. Isso era ótimo! Era a prova viva do milagre cibernético. A Bahia, ao contrário de boa parte dos estados do país, estaria na vanguarda tecnológica; na crista da onda.

E éramos nós, então, os carregadores de pedra daquela empreitada. De Cocos a Itacaré; de Juazeiro a Mucuri; Xique-Xique; Conquista; Barreiras; Valença... 229 municípios (uns quatro ou cinco a menos, na verdade).

O trabalho era muito simples e nada pomposo. Instalar, configurar, testar e, eventualmente, fazer alguns remendos. E apesar de formarmos um grupo, viajávamos quase sempre sozinhos; para lados distintos; semana sim, semana não; às vezes quinze dias sim, quinze não. O ano inteiro.

Pessoalmente, gostava, como gosto até hoje, de estar na estrada, comendo poeira e suando no meio da gente simples desse mundão que é a Bahia. Me arrependo muito de nunca ter levado uma máquina fotográfica, um gravador, ou qualquer outro meio que tivesse mais precisão de armazenamento que a minha parca memória de viajante aprendiz. Por outro lado, penso que pode ter sido melhor assim. Nossa imaginação é sempre muito mais bela que o pontilhado das películas fotográficas, e muito mais vibrante que os sons reproduzidos por qualquer um dos nossos modernos e potentes amplificadores.

Mas, em uma dessas muitas viagens - na verdade, apenas na última delas -, resolvi ao menos escrever. E acabei contando, poucos dias após o meu retorno, as agruras passadas ao longo dos cinco dias e sete cidades do roteiro (Livramento de Nossa Senhora, Paramirim, Rio de Contas, Piatã, Barra da Estiva, Ituaçu e Tanhaçu).

É um relato verídico, mas sem o menor compromisso com formalismos literários. Apenas por uma questão de respeito às pessoas envolvidas, seus nomes foram trocados durante um necessário trabalho de revisão, posto que algumas delas poderiam não gostar da sinceridade típica de quem escreve apenas para si. - Pelo menos até aquele momento!

(Publicado em Anedota Búlgara)


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