Cultivo rosas no meu calvário de espinhos
em diversas cores, formatos, perfumes
e trago rosas dentro do meu pergaminho
para matar a sede dos meus sonhos impunes.
Cultivo caminhos no meu glossário de vidro
e nada mais que um longo destino,
coberto de sombra, saudade e carinho
muitas vezes em vão, como qualquer desatino...
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