Usina de Letras
Usina de Letras
147 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62231 )

Cartas ( 21334)

Contos (13263)

Cordel (10450)

Cronicas (22537)

Discursos (3239)

Ensaios - (10367)

Erótico (13570)

Frases (50628)

Humor (20031)

Infantil (5434)

Infanto Juvenil (4768)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140805)

Redação (3306)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6190)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Sopro! -- 02/02/2000 - 02:49 (José Peixoto Guimarães Neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
SOPRO!





Inda não sei por que tu sempre apareces

Trajando à pálpebra da boca esse objeto.

Deselegante e desbocada, está reto

Um largo incêndio que em teu sorriso esqueces.



E quando vês que o meu olhar, nestas preces,

Lacrimeja em esfumaçado desafeto,

Aspiras tudo, ris de lado e arrefeces,

Mas permanece à boca esse vasto inseto.



Não me resta outra opção - que mais faria? -

Senão te dizer isto em tom inteiro.

Me sei grosseiro, outro desfecho queria



E peço desculpas se lhe critico o cheiro.

Eu detesto concordar com a maioria,

Mas tu guardas acre gosto de cinzeiro.





Zé, em Julho de 98.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui