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Textos_Religiosos-->Tumba de Jesus: uma fantasia ideológica -- 19/03/2007 - 13:06 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Suposta tumba de Jesus, «uma fantasia ideológica»
Declaração do presidente da Conferência Episcopal do Peru

www.zenit.org

Lima, domingo, 18 de março de 2007 (ZENIT.org).- Publicamos a declaração emitida no dia 8 de março por Dom Héctor Miguel Cabrejos Vidarte, O.F.M., arcebispo metropolitano de Trujillo e presidente da Conferência Episcopal Peruana, sobre a suposta tumba de Jesus, com o título «Uma fantasia arqueológica».


* * *

1. Nos últimos dias o canal Discovery Channel, coincidindo com o tempo da Quaresma Católica, realizou um documentário apresentando como novidade o descobrimento, realizado há 27 anos (1980), de uma câmara mortuária em Talpiot – Jerusalém, a mesma que continha 10 urnas de pedra com restos ósseos e inscrições dos nomes dos possivelmente enterrados ali e que pertencem ao segundo Templo.

2. A novidade deste documentário está em que afirma que este lugar seria a tumba de Jesus de Nazaré e sua família, identificando as seis inscrições que contêm estas urnas com os nomes de Jesus de Nazaré, sua mãe Maria, Maria Madalena, e alguns parentes chamados Mateus, Josá e Judá, atrevendo-se a afirmar que este último seria «o filho de Jesus».

3. Mas o pretender que este lugar contenha os restos mortais da família de Jesus não é um fato novo. Isso tem sido desmentido por falta de sustentação inclusive científica, tal como expressa um dos mais destacados arqueólogos israelenses, Amos Kloner, membro da Universidade Bar-Ilan e arqueólogo oficial do Distrito de Jerusalém, que supervisionou as escavações deste descobrimento em 1980, descobertas pelo arqueólogo Yosef Gat. Kloner tem dito que isso é «somente uma farsa publicitária, um excelente material para um filme de televisão, mas totalmente sem sentido, algo absolutamente impossível». Esclarece, além disso, que «a afirmação de que a tumba (de Jesus) foi encontrada não está baseada em nenhuma prova e é só uma manobra para vender» e assinalou ademais que a nova produção da Discovery era meramente uma renovada tentativa de criar controvérsia no mundo cristão com o fim de obter maiores lucros.

4. Ao lado da inconsistência da prova arqueológica sobre esse tema, totalmente contestada por arqueólogos israelenses, aparece novamente, como no caso do Código Da Vinci, o desejo de negar a divindade de Jesus Cristo e o fato de sua ressurreição através de um argumento de ficção apresentado como científico; pelo que este documentário se converte em uma nova edição do infrutífero e permanente ataque aos fundamentos da fé católica e cristã ao longo da história.

5. Ante este documentário nós, católicos, devemos reafirmar nossa fé em Jesus Cristo, Único Salvador do Mundo, que morreu na cruz e ressuscitou por nossa Salvação, fato histórico que fundamenta nossa fé e a vida da Igreja, e também convido os homens de boa vontade a buscar sempre a verdade histórica, diferenciando-a das novas manifestações de ficção arqueológica ou científica a que nos estão acostumando alguns meios de comunicação.

6. São Paulo diz: «Se Cristo não ressuscitou, vossa fé é vã… mas não! Cristo ressuscitou dentre os mortos…» (1Cor. 15, 17.20).

7. Por outro lado, todos os estudos críticos sobre a primitiva comunidade cristã têm demonstrado que na verdade profunda das narrações da Ressurreição de Jesus Cristo se dá uma historicidade incontestável.

8. Devemos perguntar-nos Por que os meios de comunicação têm tanto interesse em pôr em sua mira Jesus?, evidentemente porque Jesus, no profundo da cultura do Ocidente e não somente do Ocidente, constitui um ponto de referência tão decisivo e importante que tudo o que o afeta nos afeta.



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