Agora, nas horas mortas, sob o lunar clarão,
À orgias meus amigos de copo e devassidão
Chama-me, a mais um festim no lupanar,
Para mais uma vez, nossa mocidade profanar.
Mas desta vez, hetaira, variaremos a sessão:
De nada serve-me às luxúrias da felação
Ou suas divinas práticas do pompoar,
Ou seu enebriante e voluptuoso beijar.
Ao jovem sem criatividade e imaginação,
Deixemos este pueril e tolo brincar,
Sendo a mulher é suave fonte mina de emoção
E prazer ilimitado: só vê-la com assim descalçar
Seus pés mimosos, sinto explodir meu coração
E um raro e intenso orgasmo, em mim, chegar.
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