Deixar luzir,persuadir loucuras consteladas
E tristes em escarlates céus,é mentir,esconder
As luvas dentro de um bordel,outras madrugadas
Onde os corcéis negros bailam feridos !
Onde as praias trazem ondas sangrentas
Com conchas cheias de segredos e as estrelas
Revelam-se células bastardas,navegantes
Cavalos - marinhos,lindos !
Em tal firmamento Daliniano,movimentos são batidas
De um sol-coração quase parando,um só coração
Sem outro,sem ouro,gêmeos siameses mortos
Tragicamente pela ilusão !
Assim,quando chovem as primeiras gotas,
Elas são de pus,mas um pus caliente,como
O sangue,como o mangue do Nordeste brasileiro,
Furacões sempre seresteiros !
Porém,toda essa beleza só diz respeito
Aos loucos poetas e suas loucuras consteladas
Que em suas feridas mal amadas,sabem:
A vida é ilusão sem estrada !
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