Morreu a poesia.
Coloquei ponto final nas rimas.
Enterrei o sol.
Cobri a lua.
Apaguei a luz das estrelas.
Lancei-me as águas
para lavar minha alma
impregnada, fascinada...
Voltei valente.
Num repente,
me deixei levar por outros braços
para esquecer teu abraço.
Entreguei meu corpo
despida da ilusão
Sem alma, sem coração
sem rima, sem verso
Amor não mais.
Apenas sexo sem nexo.
Dei adeus a fantasia
Morreu a poesia.
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