ENCONTRO E DESPEDIDA
Entre espinhos verdes,
No meu deserto sugiste como oásis,
Coletando os secos ramos,
Observando os malvados montes de areia movediça.
Nostálgica noite aquela de estrelas opacas
Tácito carinho de espessa doçura,
Raio de luz, detetor metálico,
Ouriço vivo de temor lúdico.
Encontro.
Despedida.
Entre amores envolventes,
Sutis reclames de nefastos pecados.
Perdão é pedra...
Encerra com emoção o dialeto,
Deveres ocasionais rebeldes..
Inchando-se de jactância o coração,
Dilata-se a razão sem poesia
A águia valente no meu mundo seu ninho fazia.
Jair Martins - 18/03/2005 - 05:00h
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