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Poesias-->LEMBRANÇAS EM TODA PARTE -- 10/04/2005 - 08:34 (Marina Maria Sátiro Bezerra) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A lembrança é a pior arma que possuo em meu pensamento. Pois não tenho mais esse tempo de volta. Por que um acontecimento tem que ficar Guardado em nossa memória? Não podemos apenas viver o instante e matar o que já passou? Recordar é pior que existir. Eu revivo novamente Momentos esplêndidos, como os mais temíveis. Mais os que me matam por dentro são os fascinantes, justamente por querer viver aquilo de novo e não poder. As vezes sinto uma falta tão grande do passado que me vejo dentro

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Dele novamente, mais não é a mesma coisa. Não estou lá e nunca mais estarei. Parece que nunca mais vou ter momentos tão inesquecíveis como os de que participei. Se pudesse apagar da minha mente tudo o que já vivi, já o teria feito. Não sei por que tem que existir saudades, lembranças e tempo? Já que não podemos estar neles novamente. Será que é para sofrer? Não tem mais nenhuma função a não ser esta. E tudo que deixamos para trás? Não o teremos nunca mais? Se pudesse viver o tempo que passou, o

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Teria feito da mesma maneira, claro que com algumas mudanças, que não alterariam as horas brilhantes que marcaram a minha vida. Queria pelo menos por um segundo voltar atrás, nem que fosse só para olhar, mas sentir a mesma emoção. Dói saber que tudo morreu e que jamais estarei nesses momentos, pois foram únicos em minha existência. Por mais que eu tente esquecer, tudo está vivo no meu pensamento. Se pudesse padecer junto com toda essa vivência já não estaria mais aqui. Na verdade não estou. Fui

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Embora quando as lembranças já eram antigas, que não se apagaram, mas que já deixaram de existir. Nunca mais serei aquela e não mais terei tudo o Que tive. Hoje não sou nada, só uma simples presença que ocupa um espaço. Como minhas lembranças, que preenchem um lugar em meu corpo: nele completamente. Tomou conta de uma maneira que não consigo controlar. O melhor a fazer é esquecer-me, sou só lembranças. Lembranças Acabadas, por não mais viver. Apenas sentir, sentir o que já me esqueceu.
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