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Poesias-->OBSTINADA -- 10/04/2005 - 15:51 (débora cristina denadai) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Desenhara em dias de sonho,

de sonhadora que era,

um lago calmo e sereno,

e uma casa bonita,

toda coberta de hera.

No desenho, uma brisa.

Mansa, que é como se quer

a brisa que em barcos desliza

os sonhos de uma mulher.

A brisa, de repente,

rebelou-se.

Não mais suave, nem mansa.

Nem doce.

Vento forte, furacão,

saiu derrubando a casa,

sem mesmo poupar-lhe o portão.

Vento teimoso e rebelado,

e até um tanto abusado,

tinha por diversão

desfazer-lhe o lindo penteado.

A sonhadora, entretanto,

tinha seu lado malvado:

teimosa e insubordinada,

rompeu-se em desacatos,

armou pipas, pára-quedas.

Aprendeu a voar sobre os ventos,

desobedeceu-lhe as ordens,

e criou outros inventos.

O vento, por certo que não gostou.

Fez-se tornado,

levantou ondas no mar,

criou maremotos vários

que a viessem afogar.

Em vão:

quem aprende a voar,

é pra lá de obstinada.

Também aprende a nadar.



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