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Contos-->Amiga odiada 8(contos) -- 17/06/2004 - 14:53 (Marcos Lazaro da Silva Bueno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Para começar, era mergulhada num banho de sangue quente, a fim de ser revigorada. Depois, tomava uma poção misteriosa, e era deitada sobre uma cama para ter friccionado o corpo. Com a ajuda da hipnose, era conduzida ao sono. Depois de adormecida, era colocada numa posição favorável a toda e qualquer sorte de abusos, fornicação levada ao limite, até ao espancamento se fosse preciso. A paciente acordava em meio a suplícios. Ela se encontrava como que desvairada, nos olhando feito louca, sendo tomada pelas mais violentas convulsões. Seis pessoas tinham dificuldade em segurá-la, sendo que a única coisa capaz de acalmá-la era será ser lambida por um cão. Sua exaltação transbordava, e se não viesse o alivio go gozo, o estado da infeliz se tornava ainda mais terrível, exigindo assim aos gritos um jumento.
_ Um jumento? – disse Paula espantada.
_ Sim, minha cara, um jumento. Tínhamos dois bem treinados e dóceis. Não queríamos ficar atrás em nada as damas romanas que os usavam em suas festas orgásticas.
A primeira vez em que fui colocada à prova, delirava na embriagues do vinho. Adiante-me violentamente, indo para meu posto desafiando todas as iniciadas. Num instante, o jumento foi colocado diante de mim. Sua ereção, terrível, provocada pelas iniciadas, batia pesada sobre um de meus flancos. Tomei-a com as das mãos, guie-a para a entrada, e depois roçá-lo ali por alguns instantes, procurei introduzi-la. Meus movimentos ajudavam, assim como meus dedos e uma pomada dilatadora, ajudaram a me apropriar de no mínimo 15 centímetros. Queria continuar empurrando, mas me faltaram forças. À medida que o ia introduzindo, aquilo me queimava inteira, além disso, parecia que minha pele se rasgava, que era partida ao meio, rachada.
Era uma dor insuportável, a qual se misturava uma excitação quente, pulsante e sensual. O animal não parava com suas estocadas, produzindo um atrito tão forte, que deslocou minha coluna. Meus canais de gozo se abriram, transbordaram. Por um instante meus rins em brasa tremeram. Ah, que gozo! Sentia correr jatos de fogo liquido, inundando minhas entranhas. Todo o meu ser transbordava. Soltei um longo grito enquanto meus nervos relaxavam.
Naquele impulso sensual, ganhei mais cinco centímetros, e todas as marcas anteriores haviam sido ultrapassadas. Superei minhas companheiras, fui além do limites. Esgotada e dolorida, acreditava que havia terminado, mas o intratável malho se aplicava com mais vigor, com toda a força, me explorando, me trabalhando, quase que me levantando no ar. Meus nervos se dilatavam, e com os dentes serrados, e os braços estendidos, agarrava as próprias coxas contraídas. De repente senti um jato violento escapar, me inundar de uma chuva quente e viscosa. Era tão forte e abundante, que parecia invadir todas as minhas veias, e penetra-me até o coração.
Minha carne distendida e relaxada por esse alivio exuberante, só me deixava sentir a estimulante satisfação, que me picava os ossos, a medula, o cérebro e os nervos, dissolvendo minhas articulações e me transformando em um único ser ardente. Deliciosa fortuna! Ah! Volúpia intolerável que me desfia o tecido da vida e nos faz morrer embriagado.
_ Que excitação você me provoca Rafaela! Daqui a pouco não vou aquentar mais. Mas afinal, como consegui sair da casa de Andréa?
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