Ah... Freud...
Hoje quero falar-te de amor...
É... Amor...
Não do amor "barato" tão proclamado por aí, não!
Falo do amor em sua verdadeira ESSÊNCIA...
E digo isto porque estou coberta desse amor, Sigmund.
Acabo de receber, pelo correio, um convite de casamento de um casalzinho “Renata e Jason” que foram meus alunos e freqüentavam a mesma classe.
O namorinho deles vem desde aquela época (1994). Formaram-se juntos, cursaram a universidade e vão casar-se no sábado.
Recebi o convite, Sigmund, com um bilhetinho anexo:
“Querida e doce professora, amiga de todas as horas, talvez nem se lembre, mas aprendemos coisas essenciais com você. E uma das mais importantes foi que o amor não é constituído somente de flores, mas de espinhos também, tão necessários ao crescimento desse amor.
E aqui estamos, mandando o nosso convite de casamento, para que você seja uma das testemunhas mais bem-vindas desse enlace que deu certo...”
É nesses momentos, Freud querido, que brotam lágrimas nos olhos, provindas do fundo do coração. E lava-se a alma, repleta de carinho e a consciência de que pelo caminho vamos semeando plantas que brotarão em flores no amanhã.
Não tenho razão para ser feliz, caro analista?
Abraço apertado
Milene
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